segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

E a Educação Física, onde entra neste diálogo?

Entra e não entra. Entra porque a USP, como nas outras áreas de conhecimento, é a universidade com números mais representativos no campo da Educação Fìsica. Vale dizer que o seu curso de Pós Graduação - Mestrado e Doutorado - é o único do país avaliado com a nota 6 pela CAPES. Volto a uma pergunta formulada no post anterior: isso é bom? Depende.
Não há como duvidar da capacidade dos profissionais envolvidos no curso de Pós Graduação da USP, mas é possível questionar sua legitimidade frente a área de conhecimento e suas ramificações. Por exemplo, as publicações de mais impacto são as internacionais, quantos desses artigos nós lemos? Quando lemos, qual é sua aplicabilidade em nosso cotidiano?
Me parece que algumas publicações - não vou generalizar - são construídas nos diferentes laboratórios "uspianos" com o olhar voltado para uma ou outra revista internacional e sua classificação. Isso é ruim.
A construção de conhecimento em nível superior deve estar atrelada ao desenvolvimento local e global. Não deve simplesmente atender a exigências da revista A ou B que renderão pontos, que por sua vez renderão mais verbas para a construção de outros projetos de pesquisa sem impacto.
A referência deve ser outra, a construção de conhecimento deve girar em torno das necessidades da população local em todas as áreas de conhecimento, inclusive na Educação Física.

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